domingo, 8 de dezembro de 2013

Sugestões de brincadeiras

Sugestões de brincadeiras.

CABRA-CEGA

MATERIAL: Um lenço ou pano para amarrar à volta dos olhos de uma das crianças que será a cabra-cega. As crianças colocam-se de mãos dadas formando uma roda. A cabra-cega fica no centro da roda, com os olhos tapados. A seguir inicia-se um diálogo entre as crianças que estão na roda e a Cabra-cega:
“Cabra-cega, de onde você vem?”
“Eu venho do mato.”
“O que me trazes?”
“Trago bolinhos.”
“Me dá um!”
“Não dou.”
Então, as crianças que se encontram na roda dizem em coro:GULOSA!
A Cabra-cega levanta-se e tenta apanhar uma criança da roda. Se apanhar alguém, todas as crianças se calam e a Cabra-cega tem de adivinhar, apalpando com as mãos, quem é a (o) colega que apanhou. Quando acertar, esse passa a ser a Cabra-cega.

AGACHA-AGACHA

Uma criança é eleita o pegador. Para não serem apanhadas, as demais fogem e se agacham. Quando o pegador conseguir tocar um colega que está em pé, passa sua função de pegador para ele.

BALANÇA-CAIXÃO

ESPAÇO DE BRINCADEIRA: Amplo, que possua possibilidades da criança se esconder

MATERIAL: Cadeira.

Uma criança é escolhida para ser o rei e se senta em uma cadeira. Outro participante é eleito o servo. Ele se ajoelha de frente para o rei e apóia o rosto no seu colo. Os demais formam uma fila atrás do servo, cada um apoiando o rosto nas costas do companheiro da frente.
Todos recitam: “Balança caixão, balança você, dá um tapa nas costas e vai se esconder!” O último da fila dá um tapa nas costas do que está na sua frente e se esconde. Uma a uma as crianças vão repetindo essa ação até que todas estejam escondidas. É a vez, então, do servo sair à procura dos colegas. Quando alguma criança for pega, o servo pergunta ao rei Como deverei levá-lo? E o rei responde, por exemplo, Andando com uma perna só! De costas! Com olhos fechados! Imitando uma galinha! Ganha quem for pego por último, com esta criança se tornando rei e escolhendo um servo.

ELEFANTINHO COLORIDO

Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz ”Elefantinho colorido” O grupo pergunta “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade. Se o pegador encostar em uma criança antes dela chegar na cor escolhida, ela é capturada. Vence quem ficar por último.

CARACOL

MATERIAL: Giz para desenhar a brincadeira
Depois de desenhada a figura no chão, as crianças determinam uma ordem entre elas. A primeira joga a sua pedrinha no número 1. O objetivo é percorrer todo o caracol, pulando com um pé só em todas as casas, até passar por todas, só não vale pisar naquela em que está a pedrinha. Quando chega ao “céu”, ela descansa e retorna da mesma maneira: pulando em cada casa até o número 1, agacha, apanha a pedrinha e pula para fora do caracol. Para continuar a brincadeira, ela joga a pedrinha no número 2 e assim por diante. Não vale jogar a pedrinha na risca nem atirá-la fora do diagrama, se isso acontecer, perde a vez. Vence quem completar o percurso primeiro.


AMARELINHA

MATERIAL: Giz para desenhar a amarelinha ou fita adesiva
Depois de desenhado o diagrama básico no chão, as crianças determinam uma ordem entre elas. A primeira vai para a área oval chamada céu e de lá atira a pedrinha no número 1. Sem colocar o pé nessa casa, ela atravessa o diagrama ora pulando com os dois pés, quando tiver uma casa ao lado da outra, e ora com um pé só. Quando chegar à outra figura oval na extremidade oposta, onde está escrito “inferno”, faz o percurso oposto e volta para apanhar a pedra, sem pisar na casa em que ela está, repetindo o mesmo procedimento até que percorra todas as casas. A criança não pode pisar ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora do diagrama, se isso acontecer, ela perde a vez. Vence quem completar o percurso.


ELÁSTICO

MATERIAL: Elástico de 4 metros com pontas unidas
Duas crianças são escaladas para segurar um elástico com os pés, ficando aproximadamente distantes 2 metros uma da outra. A criança que fica no centro do elástico tem de fazer todos os movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira. Pode ser pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora, saltar com um pé só etc... Se conseguir, ela passa para a próxima fase, que é a de executar os mesmos movimentos, só que os dois colegas passarão o elástico para o tornozelo, joelhos, coxa e cintura. Os mesmos movimentos deverão ser repetidos. Se a criança errar, trocará de posição com um dos colegas que está segurando o elástico. Ganha quem pular o elástico até a cintura sem errar.

BOCA-DE-FORNO

      Essa brincadeira, na verdade, é uma espécie de gincana rotativa. Funciona da seguinte forma: uma pessoa (que vamos chamar de orador) começa com a “gincana”, ele deve falar gritos de guerra (pré-formados) e o restante do grupo deve responder, seguindo o esquema:
Orador: “Boca de Forno”
Grupo: “Forno”
Orador: ”Jacarandá”
Grupo: ”Dá”
Orador: ”Quem não for???”
Grupo: ”Apanha!!!”
Orador: ”Quantos bolos*???” *Bolos no sentido de dar palmadas na mão.
Grupo: ”Dez**” - **A quantidade deve ser escolhida pelo grupo antes, o normal é dez.
Orador: ”Remã, remã (...)”
No lugar das reticências, depois de “remã, remã”, o orador deve escolher uma tarefa para o
grupo, como, por exemplo, pedir para todos trazerem uma folha de goiabeira. Nesse caso a frase ficaria assim: “Remã, remã, quem me trouxer uma folha de goiabeira!”. Aí todos saem à procura do pedido. Há um tempo que deve ser estabelecido. Quem não conseguir cumprir a prova leva a quantidade de “bolos” pré-determinados e quem cumprir a prova primeiro vai ser o orador da próxima partida!

MAMÃE, POSSO IR?

Todas as crianças alinhadas escolhem uma para ser a mãe enquanto as outras serão filhas. De uma distância é estabelecido o seguinte diálogo: “Mamãe, posso ir?” “Pode.” “Quantos passos?” “Três de elefante.” Dá três grandes passos em direção à mãe. Outra criança repete. “Mamãe, posso ir?” “Pode.” “Quantos passos?” ”Dois de cabrito.” Dá dois passos médios em direção à mãe. “Mamãe, posso ir?” “Pode.” “Quantos passos?” “Quatro de formiga.” Quatro passos pequenos à frente. A primeira das filhas que atingir a mãe assume o posto.

CINCO MARIAS ou PEDRINHAS

Para jogar, é preciso ter cinco pedrinhas ou saquinhos com areia dentro. Depois de agitar as pedrinhas dentro de suas mãos fechadas, jogue-as para cima, com cuidado para elas não se espalharem muito quando caírem no chão. Pegue uma pedra e atire para cima. Você tem de apanhar outra pedra do chão antes de agarrar a que jogou para cima. E assim você vai fazendo, até que todas estejam em sua mão. Mas atenção: quando for apanhar uma pedra do chão, não pode tocar em nenhuma outra. Se isso acontecer, agite as pedrinhas e jogue-as para cima de novo. Faça um arco com a mão esquerda (ou com a direita, se você for canhoto), perto de onde estão as pedrinhas. Jogue uma pedra para cima. Agora você tem de passar uma pedra por baixo do arco antes de apanhar a pedra que jogou para cima sem tocar em nenhuma outra pedra. Vá repetindo essa jogada, até conseguir ter todas as pedrinhas em sua mão.

CAVALO-DE-PAU

COMO FAZER:

Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de E.V.A. e recorte. É possível substituir esse material por papel cartão. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.

COMO BRINCAR:

A criança monta no brinquedo e “cavalga” pela escola. Você pode organizar uma corrida. Trace no chão uma linha de partida e outra de chegada e dê o sinal de largada. Outra sugestão é usar os cavalos nos teatrinhos. Todos, príncipes e princesas, gostarão de montar em seus belos animais.

PÉ-DE-LATA

COMO FAZER:

Separe latas usadas, do mesmo tamanho (achocolatado ou leite em pó, por exemplo). Faça dois furos diametralmente opostos no fundo. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.

COMO BRINCAR:

As crianças sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos.

DIABOLÔ

COMO FAZER:

Escolha duas garrafas PET com formato arredondado. Corte-as 15 centímetros a partir da boca, desprezando a parte de baixo. Corte também o gargalo de uma delas. Lixe as bordas para tirar as rebarbas. Encaixe as duas pela boca e rosqueie a tampa prendendo uma na outra. Decore o brinquedo com tinta ou plástico adesivo. Para o suporte, use duas varetas de 8 milímetros de diâmetro por25 centímetros de comprimento e 1 metro de barbante. Fure as duas varetas em uma das extremidades e passe-as pelo cordão. Dê um nó nas pontas.

COMO BRINCAR:

A criança coloca o diabolô no chão e passa a corda por baixo dele, segurando uma vareta em
cada mão. Ela rola o brinquedo pelo chão para pegar embalo e o levanta. Com uma das mãos, dá puxadas rápidas para que ele gire somente em um sentido. A outra mão apenas acompanha os movimentos. É importante ficar sempre de frente para uma das bocas do diabolô. Se ele pender para a frente ou para trás, é preciso ajeitá-lo novamente. Depois de dominar esses movimentos, é possível jogar o diabolô para o alto. Para isso, a criança abre rapidamente os braços, dando um impulso para cima. Para pegá-lo, mira o cordão no centro do brinquedo e, assim que ele voltar, afrouxa o cordão.
O brinquedo também é chamado de jabolô, diavolô e diábolo, dependendo da região brasileira.


ELEFANTINHO COLORIDO

Aqui temos também uma variação, onde todos os participantes de um time deverão encontrar a “cor” escolhida, mas desta vez devem tocar o objeto juntos. O grupo deverá ser dividido em 2 times de minimamente 3 pessoas em cada um. Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz “Elefantinho colorido”os grupos perguntam “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os grupos saem correndo para tocar em algo que tenha aquela cor. As crianças deverão procurar tocar ao mesmo tempo no objeto, escolhendo estratégias de ação e apoiando-se mutuamente. Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar na cor escolhida, todo o grupo perde e escolhe uma delas para ser o comandante.

TARTARUGA GIGANTE

O objetivo do jogo é mover a tartaruga gigante em uma direção. A tartaruga gigante será um grupo de 3 a 8 crianças cobertas por um tapete ou um pano mais pesado e que irão se movendo sem que nenhuma delas fique fora do tapete Crianças nessa faixa etária adoram repetir, repetir e repetir o jogo. Quando elas não quiserem mais continuar o jogo acabará por si só. O grupo de crianças engatinha sob a “casca da tartaruga” e tenta fazer a tartaruga se mover em uma direção. Um desafio maior pode ser ultrapassar “montanhas” (um banco) ou percorrer um caminho com obstáculos sem perder a casca.
DICA: No começo as crianças podem se mover para diferentes direções e pode demandar algum tempo até que elas perceberem que têm que trabalhar juntas para a tartaruga se mover. Mas não desista. Repita outras vezes, em outros dias e, se necessário, faça um “ensaio” com elas sem estarem carregando a casca.

Utilização de materiais recicláveis de maneira criativa.




sábado, 30 de novembro de 2013

Clipe homenagem á educação infantil- textos de Rubem Alves

JOGOS E BRINCADEIRAS


Sugestões de Brincadeiras Pedagógicas

sugestões

Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.

Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.
De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.
Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.
Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Educação infantil: o dever de casa do Brasil para o futuro

Pesquisa
 Educação infantil: o dever de casa do Brasil para o futuro

IBGE divulga Síntese de Indicadores Sociais, com dados de 2012, e alerta para o desafio de ampliar o acesso à pré-escola e de universalizar o ensino. Um em cada cinco jovens de 15 a 29 anos não trabalha nem estuda.

 O Brasil avançou, entre 2002 e 2012, de 11,7% para 21,2% na taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos; e de 56,7% para 78,2% nas matrículas da população de 4 e 5 anos. Mas há abismos imperdoáveis que persistem em alguns segmentos, revela a SIS 2013, do IBGE.

 As oportunidades que os brasileiros terão nas próximas décadas estão, irremediavelmente, atreladas às transformações que o país será ou não capaz de fazer com a educação das crianças de agora. Avanços econômicos e sociais e, de forma geral, o bem-estar dos cidadãos passam por uma ampliação urgente do acesso à escola nos primeiros anos de vida, um compromisso da presidente Dilma Rousseff e a meta número 1 do Plano de Metas de Educação. A boa notícia, revelada nesta sexta-feira pela divulgação da Síntese de Indicadores Sociais 2013, do IBGE, é que ocorreu um “crescimento substantivo de acesso” ao sistema educacional brasileiro; e o dado preocupante é que o atendimento escolar das crianças até 3 anos, na pré-escola, justamente onde o investimento é mais determinante para o futuro, dificilmente chegará a 2020 com 50% de alunos matriculados – como estabelece o plano de metas. A análise do IBGE é de que “permanece desafiador” ampliar satisfatoriamente as matrículas para cumprir esse compromisso, bem como o de universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos.

 O Brasil avançou, entre 2002 e 2012, de 11,7% para 21,2% na taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos; e de 56,7% para 78,2% nas matrículas da população de 4 e 5 anos. Mas há abismos imperdoáveis que persistem em alguns segmentos. Entre os 4 e os 5 anos, por exemplo, um terço das crianças em áreas rurais do país ainda estão fora da
escola. E, no ano passado, a proporção de crianças entre 2 e 3 anos que frequentavam creche era quase o triplo para o quinto mais rico da população em relação ao quinto mais pobre – respectivamente, uma cobertura de 63% e de 21,9%.
                                                                                                                                29/11/2013 - 10:02
                                                                                                                                       Revista VEJA.